Há pouco tempo, numa partida entre Santos e Flamengo pela Copa do Brasil 2017, um lance polêmico. O árbitro apita um pênalti. Minutos depois, volta atrás na decisão, contando com auxílio de um árbitro assistente, no caso o que fica no centro do campo. O principal estava muito mais próximo do lance - a uns 5 metros de visão. Ainda assim, atendeu ao seu assistente, que estava a 50 metros da jogada. Acusações de interferência externa, quando alguém teria visto na TV que não teria sido pênalti, mesmo (até hoje as dúvidas são gerais, mesmo vendo o lance um milhão de vezes pela TV). Um repórter da Tv Globo é acusado nominalmente (Eric Faria). Uma vergonha para o futebol profissional brasileiro. E tudo porque ainda caminhamos no tempo das pedras. Se houvesse árbitro de vídeo nessa partida, seria utilizado para tirar a dúvida de modo mais ético, sério e justo.
A FIFA aprovou o uso em competições locais e até faz experiências em eventos oficiais da entidade, como foi o caso da Copa das Confederações (onde, mesmo com o vídeo de auxílio, várias gafes foram cometidas, diga-se).
No futebol americano (jogado com as mãos), os 'árbitros de vídeo', são uma realidade há muitos anos e funcionam muito bem, levando justiça efetiva para dentro do campo de jogo. No 'soccer', ou o 'nosso' futebol (jogado com os pés), esse artifício está sendo testado em competições oficiais locais e também promovidas pela FIFA, como foi na recente Copa das Confederações da Rússia. Na MLS, a Liga de Futebol dos Estados Unidos, o uso é 'similar' ao Futebol Americano e Voley, onde o vídeo é acessado dentro de campo, à vista do público e da transmissão televisiva. As regras locais permitem que o vídeo seja utilizado como recurso imediato para casos de revisão de jogadas faltosas ou desavenças, visando a advertência ou expulsão de jogadores; tirar dúvida de identidade de jogador (quem fez o gol, falta ou outra ocorrência); no caso de gol-não-gol (verificar se a bola ultrapassou a linha de gol ou não) e em lances duvidosos de pênaltis. Como toda experiência, algumas situações serão analisadas e avaliadas para ajustes nos regulamentos, pois casos como o ocorrido com o brasileiro Kaká (Orlando City), neste final de semana, que fez uma brincadeira com um amigo e ex-colega de clube e acabou expulso por 'agressão'. Ainda que inapropriada, foi, como pode se ver claramente no vídeo, uma brincadeira. Para a arbitragem, essa brincadeira caracterizou agressão e gerou o cartão vermelho. Vejam e tirem suas conclusões e avaliações.
TV UOL - Lance que gera a expulsão de Kaká. Árbitro usa vídeo
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Apito Amigo? E se tivesse vídeo?
Jornalista, Radialista e Ator. Boas histórias pra contar de alguns cantos e recantos por onde esteve a trabalho, como Tv Cultura de São Paulo, Rádio Bandeirantes, Rádio Eldorado, Rádio Boa Nova de Guarulhos, Fm Imprensa, entre outras.Quase jogador profissional de futebol, jogou volei amador, tênis amador, corredor de rua e atualmente, mantendo a forma na academia, jogando duas ou três peladas por ano, já que os joelhos não permitem mais extravagâncias.. ha ha ha. Sempre com amigos e amigas, fazendo arte nas artes e no marketing. @biracastellano #biracastellano www.radioesporte.online
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