segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Ética, moral e futebol.... mentira tem braço longo!

Eu mesmo criei algumas frases brincando com esse evento do jogo do Brasileirão entre Corinthians e Vasco da Gama, onde o placar foi definido com o gol mais ilegal dos últimos tempos.  Independente do bom humor, o pano de fundo desssa história é um processo bem crítico na nossa sociedade. Não é apenas no futebol.  Muitos estão falando das mudanças que o país necessita para sairmos do atoleiro da sujeira da corrupção. Corrupção é, essencialmente, mentira. E a mentira é uma constante em vários campos da vida. Mas no futebol tem sido um triste destaque.  O chamado 'cai-cai', composto de cenas lamentáveis de atores de categoria F ou E, no máximo, com simulações diversas. Até técnico entrou nessa. Recentemente o Antonio Carlos Zago, ainda à frente do banco do Internacional de Porto Alegre RS, foi levemente tocado de passagem por um jogador do time adversário. Vergonhosamente esse cidadão se jogou ao chão, com as mãos no rosto, como se tivesse sido vítima de uma agressão que o levaria, certamente, para uma cirurgia de emergência...   triste mentira.  Jogadores simulando faltas. E outros bichos mais que alguns teima e insistem em chamar de 'malandragem do futebol', como se fosse algo válido.  Não é. Nunca será. 
Jô, centroavante do Timão, perdeu a grande chance que a vida lhe proporcionou.  Ele esteve diretamente envolvido nos dois lances mais polêmicos da temporada. No primeiro, num jogo pelo campeonato paulista, numa dividida com o jogador Rodrigo Caio do São Paulo, sobre um pé no joelho do goleiro do Tricolor do Morumbi. O árbitro da partida logo apresentou a advertência com falta e cartão amarelo para Jô.  Imediatamente, Rodrigo Caio, também da seleção brasileira, vai até o juizão e o informa que foi o pé dele que tocou o companheiro de time.  E o cartão foi retirado. 
Ontem, Jô deveria ter lembrado do chamado fair play do Rodrigo Caio. Deveria ter se autoacusado do toque de mão (escandaloso), ainda que não tivesse a intenção de ludibriar a arbitragem. Mas ele sabe bem que foi com a mão (o braço, no caso).  Não o fez e todos os discursos que ele mesmo criou no lance do o Rodrigo Caio, foram por água abaixo.  Tudo que foi de positivo naquela história, ele abandonou num único lance. Sim, é um julgamento:  culpado. Mas não estou propondo castigo.   Errou, como muita gente erra. Mas deixo o discurso de bom moço, correto, 'de Deus' (ainda falou isso logo após a partida), longe da realidade. 
Para mudar o mundo, você precisa começar a mudar a você mesmo... 


http://radioesporte.online/noticia/205382/etica-e-moral-a-mentira-tem-braco-longo


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